No universo do marketing médico, uma das maiores dúvidas é como definir o tipo de conteúdo ideal para atrair o público certo. Cada especialidade exige uma abordagem única, e o conteúdo a ser produzido deve refletir as necessidades e os interesses do público-alvo específico de cada médico.
John Martin, especialista em marketing digital para médicos da SEO Martin, compartilhou valiosas orientações no episódio “GuiaConsultório #02”, onde ele detalha como médicos de diferentes áreas devem estruturar suas estratégias de conteúdo. Vamos explorar os principais pontos abordados por ele para que você possa adaptar o conteúdo da sua clínica e atrair mais pacientes ou referências.
Conheça o trabalho do John Martin:
A primeira regra para criar conteúdo eficaz é saber para quem você está escrevendo. Para John Martin, isso começa com a definição clara do seu público-alvo. O público de um cirurgião de cabeça e pescoço, por exemplo, pode ser bem diferente daquele de um pediatra ou ginecologista.
Para o cirurgião de cabeça e pescoço, em especial, o público-alvo pode ser tanto o paciente final quanto os médicos que o encaminham. Os outros médicos que indicam o paciente são uma peça-chave nesse processo, e o conteúdo deve ser direcionado para eles, fornecendo informações que ajudem a entender quando e como encaminhar um paciente para a consulta com o especialista.
A ideia aqui é reconhecer que nem todo conteúdo é feito para o paciente final. Em muitos casos, médicos especializados podem criar conteúdo direcionado aos colegas de profissão, o que pode fortalecer sua rede de referências. A comunicação, então, deve ser ajustada dependendo de quem será o receptor da mensagem – se são outros profissionais ou o próprio paciente.
A maneira como o conteúdo é estruturado e o tipo de linguagem utilizado fazem toda a diferença na hora de atrair e engajar o público. Quando o foco é o público médico, como no caso dos cirurgiões de cabeça e pescoço, a linguagem técnica é crucial.
Esses profissionais compreendem termos mais complexos e profundos relacionados à área médica. Portanto, é fundamental que o conteúdo seja feito com a terminologia apropriada para que os colegas da profissão possam se aprofundar no assunto sem dificuldades.
No entanto, quando o conteúdo é direcionado aos pacientes, a abordagem deve ser completamente diferente. A linguagem precisa ser simples, clara e acessível, permitindo que qualquer pessoa, independente do seu conhecimento sobre saúde, compreenda as informações passadas. O objetivo é criar confiança e facilitar o entendimento do paciente, evitando jargões médicos e tornando o conteúdo mais acolhedor e educativo.
Um ponto interessante levantado por John Martin foi a estratégia de conteúdo para médicos que recebem pacientes encaminhados por outros médicos, como é o caso dos cirurgiões. Para esses profissionais, a criação de conteúdo não é apenas para atrair pacientes, mas também para educar outros médicos sobre a sua especialidade e como eles podem ajudar seus pacientes.
Esse conteúdo pode incluir:
O ponto-chave aqui é entender a dinâmica de referências entre médicos e produzir conteúdo que possa fortalecer essa rede de encaminhamentos. Isso ajuda a construir autoridade no campo e a garantir que mais colegas confiem no trabalho e no conhecimento do especialista.
A criação de conteúdo também deve ser adaptada à região onde o médico atua. Para médicos que atendem a uma comunidade local, é importante criar materiais que se conectem com a realidade e as necessidades dessa comunidade. Isso pode incluir:
Adaptar o conteúdo ao contexto local não só facilita o engajamento, mas também ajuda a posicionar o médico como uma figura de autoridade e confiança dentro da comunidade.
A diversificação do tipo de conteúdo é outro ponto fundamental para alcançar diferentes públicos de maneira eficaz. John Martin sugere que, dependendo do público-alvo e do objetivo da estratégia, o médico deve considerar a produção de conteúdos em diferentes formatos, tais como:
A chave aqui é entender o comportamento do público e escolher os canais e formatos mais eficazes para entregar o conteúdo de forma impactante.
Por fim, John Martin enfatiza que, ao definir o tipo de conteúdo, o médico deve sempre levar em conta o objetivo final de sua comunicação. Planejamento é essencial para garantir que o conteúdo seja relevante e entregue de maneira eficiente. Além disso, a consistência na produção e distribuição de conteúdo é crucial para o sucesso a longo prazo.
Seja para atrair pacientes ou fortalecer relações com outros médicos, o conteúdo deve ser estratégico, com base em um bom conhecimento do público-alvo e das necessidades de cada especialidade. Dessa forma, o marketing digital para médicos se torna uma poderosa ferramenta de crescimento e engajamento, trazendo mais pacientes e consolidando a reputação do profissional na área de atuação.
Em resumo, o tipo de conteúdo a ser criado depende diretamente de quem é o público e qual é o objetivo de cada médico. Com o conteúdo certo, na linguagem certa e nos formatos adequados, é possível alcançar resultados notáveis e fortalecer a presença digital de qualquer profissional da saúde.
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