O marketing digital não é mais um diferencial: é uma necessidade para médicos e profissionais de saúde que querem crescer, se posicionar e conquistar pacientes. Mas, com tantas ferramentas, regras do CFM e estratégias diferentes, por onde começar?
No segundo episódio do podcast GuiaConsultório, convidamos o especialista em marketing médico John Martin, fundador da SEO Martin, para responder às principais dúvidas dos médicos sobre marketing digital, reputação online e como construir uma presença relevante no ambiente digital de forma ética, estratégica e eficaz.
Neste post, reunimos os temas mais importantes discutidos no episódio — e aprofundamos cada um deles com exemplos e orientações práticas. Boa leitura!
Conheça o trabalho do John Martin:
Começamos pelo básico: marketing digital é o uso de estratégias online para atrair, engajar e converter pessoas em clientes. No caso do médico, pacientes.
Mas o marketing não se limita a fazer posts bonitos ou impulsionar uma página. Ele envolve branding, posicionamento, geração de autoridade, relacionamento, reputação, anúncios, produção de conteúdo e sim, vendas.
Já o marketing médico é uma vertente mais específica. Ele carrega duas exigências fundamentais:
“Você não está vendendo um produto qualquer. Você está oferecendo cuidado, conhecimento e confiança.”
O principal motivo é simples: os pacientes estão no digital. Eles pesquisam sintomas, leem avaliações, comparam médicos e tomam decisões com base em informações encontradas no Google, nas redes sociais ou em plataformas como o BoaConsulta.
Hoje, se você não tem um site, se não aparece no Google, ou se sua presença nas redes sociais é ausente ou amadora, você corre o risco de não ser levado a sério — mesmo sendo um excelente profissional.
Além disso, o marketing digital ajuda o médico a:
Um dos equívocos mais comuns é achar que marketing é “coisa de clínica grande” ou de médico influenciador. Na verdade, o marketing serve para qualquer profissional que atenda pacientes — seja um consultório recém-aberto ou uma clínica com décadas de atuação.
“O médico é um empresário. E todo empresário precisa de uma estratégia para se manter e crescer.”
Esse é um dos pontos mais sensíveis — e também um dos mais importantes — para qualquer médico que deseja se posicionar no digital. As dúvidas são muitas e o medo de errar é real, especialmente quando se fala em marketing para a área da saúde.
E com razão: o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece uma série de normas éticas que regulam a divulgação de serviços médicos, visando proteger a relação médico-paciente e evitar práticas abusivas ou enganosas.
Segundo John Martin, é comum que médicos deixem de investir em marketing digital por medo de infringir alguma regra — e, com isso, sofrer penalizações. E esse receio não é infundado. Existem, sim, limites que precisam ser respeitados, como:
Essas são apenas algumas das diretrizes — e elas mudam com o tempo.
“O médico precisa acompanhar as atualizações do CFM. A legislação foi revisada recentemente, mas pode mudar novamente. Às vezes flexibiliza, às vezes endurece. Por isso, é essencial se manter atualizado.”
Pelo contrário. O que John reforça, e que precisa ser dito com todas as letras, é que é totalmente possível fazer marketing médico com ética, responsabilidade e ótimos resultados. O segredo está em trocar a ideia de autopromoção pela de informação.
Marketing médico eficiente não é sobre dizer “sou o melhor da cidade”. É sobre:
“Foque menos no que você quer dizer. E mais no que o paciente precisa entender para confiar em você.”
Informar, educar e acolher são formas legítimas de atrair pacientes — e estão absolutamente alinhadas com o que o CFM permite. Quando bem feito, o marketing médico:
John destacou os erros mais comuns cometidos por médicos que tentam atuar no digital sem preparo ou estratégia:
Começar a fazer postagens, criar um site ou investir em anúncios sem pensar no público, no objetivo e no posicionamento gera frustração — e perda de dinheiro.
Mudar o logo, cores ou o tom de comunicação com frequência transmite insegurança. Uma marca forte se constrói com consistência visual e de mensagem.
Usar termos técnicos demais pode afastar o paciente. Do outro lado, exagerar na autopromoção pode violar o Código de Ética e gerar desconfiança.
“Marketing bom é o que constrói reputação sólida com o tempo. Não é gritar. É comunicar com intenção e clareza.”
Antes de sair postando, impulsionando ou contratando serviços, o médico precisa responder perguntas como:
A partir dessas respostas, é possível montar uma estratégia coerente, definindo os canais certos (site, redes sociais, Google Ads, SEO, etc.), o tipo de conteúdo ideal e os investimentos recomendados.
Sim — para ambos. Mas com foco.
Um bom site transmite profissionalismo, mostra quem você é, facilita o agendamento e ainda te posiciona no Google.
É nele que o paciente procura sua formação, localização, convênios, depoimentos e formas de contato. Sem um site, você se torna dependente das redes sociais — que podem mudar de algoritmo a qualquer momento.
Redes como Instagram, YouTube e TikTok permitem gerar engajamento, educar o público e mostrar um lado mais humano da prática médica. Mas elas devem ser complementares, não o único canal de aquisição.
“Um bom Instagram atrai. Um bom site convence.”
John recomenda a seguinte sequência para quem quer crescer no digital com consistência:
A produção de conteúdo (em texto, vídeo ou áudio) é o que diferencia o médico especialista do “só mais um”.
Você já pesquisou seu próprio nome no Google?
Se não, faça isso. Muitos pacientes fazem — e podem desistir de agendar uma consulta se encontrarem resultados negativos ou informações desatualizadas.
Por isso, é fundamental:
Marketing digital, especialmente para médicos, é antes de tudo uma forma de comunicar com clareza e responsabilidade quem você é, como atua e por que o paciente pode confiar em você.
Com estratégia, ética e consistência, qualquer profissional da saúde pode se destacar — sem precisar se tornar influenciador ou ferir as normas da profissão.
“No digital, errar custa caro. Mas planejar com calma e executar bem pode transformar sua carreira.”
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