Open Health ou compartilhamento de dados no setor da saúde, é um tema que vem levantando diversos questionamentos acerca da sua eficiência, implementação e desafios para a nova tendência se instalar no Brasil, mas o que realmente muda? É sobre isso que abordaremos nesse post, continue lendo.
O conceito Open Health é uma inovação que já possui inúmeros adeptos nos mais diversos setores, especialmente o bancário, tratando-se basicamente de um modelo aberto de compartilhamento de dados entre instituições de saúde.
Esta transformação digital esta intrinsecamente liga a diversos benefícios, como maior transparência da informação, maior agilidade para instituições e acesso facilitado a informação, contribuindo para o aprimoramento dos cuidados com o paciente.
Entretanto, como qualquer novidade, mesmo com objetivos tão promissores para a saúde de modo geral, também é razão para preocupações e questionamentos. Vamos entender melhor essa nova transformação de muito potencial.
Os dados são um dos ativos mais importantes de qualquer empresa, pois eles tornam possível entender o comportamento do consumidor, colaborando para a manutenção de estratégias operacionais e de marketing, por exemplo. A grande apreensão é se esse compartilhamento diminuiria as barreiras, alavancaria a inovação, promoveria uma concorrência saudável ou ajudaria a melhorar a oferta de produtos e serviços.
O conceito Open Health (sistema de saúde aberta) é uma proposta que visa tornar as informações da saúde abertas, transparentes e acessíveis. Dessa forma, dados importantes como informações clínicas de pacientes seriam livremente compartilhadas entre instituições de saúde e planos.
O movimento tem três objetivos principais:
Trocando para termos práticos, a nova modalidade de compartilhamento de dados tem como objetivo melhorar a qualidade dos cuidados com a saúde, garantir acessibilidade para os envolvidos e em último ponto, salvar vidas com as informações a mão.
De acordo com uma pesquisa encomendada pela Quanto, 65% dos brasileiros estão dispostos a compartilhar seus dados para obter melhores taxas.
Para que essa proposta seja possível, primeiro é necessário tornar os dados da saúde abertos, incluindo registros médicos eletrônicos até os dados genômicos. Apensar desse modo iria permitir que pesquisadores pudessem se munir para desenvolver novos tratamentos e curas para doenças, além de propor novas ferramentas para diagnósticos e prevenção de doenças.
Outro ponto a ser discutido sobre o tema é a possibilidade do paciente assumir um papel mais ativo em seus cuidados pessoais, garantindo que ele possa acessar seus registros médicos e que tome decisões informadas.
Em segunda instância, dados e informações de instituições de saúde como hospitais, clínicas, médicos e seguradoras precisam se tornar abertos e transparentes. Garantindo que todos os envolvidos seja responsáveis por suas ações.
E como terceira fase, mas não menor importante, é garantir que as saúde aberta torne as pesquisas médicas colaborativas. Garantindo acesso a dados e ensaios clínicos para qualquer profissional que possa analisá-los e usá-los no desenvolvimento de novos tratamentos.
A proposta para isso é a criação de uma plataforma unificada, onde todos os profissionais possam compartilhar ideias e trabalhar em equipe para o sucesso de projetos.
Muito embora o conceito de sistema incorporado (Open Health), possua a tendência de promover grades ganhos para o setor da saúde Brasileira, contribuindo para a redução de filas, otimizando triagens e redução de exames repetidos, consequentemente gerando redução de custos, ainda existem desafios pela frente.
Entre os principais desafios, destacamos o risco de cyber vazamentos devido ao compartilhamento de dados sensíveis. Esta preocupação se mostra valida devido ao enorme crescimento de ataques hackers, vistos nos últimos anos.
Nas margens desse tema, temos a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pois mesmo sendo nova no Brasil, é bastante imersiva a respeito da proteção aos dados sensíveis. Estes dados podem incluir dados biométricos, genéticos e de saúde, sem ressaltar os dados pessoais, por exemplo.
Até a data de publicação desse post, o desenvolvimento do open health ainda não é uma realidade na saúde brasileira, mas segundo o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é apenas uma questão de tempo e que deseja criar esta regulação a partir de medida provisória.
Ao que se diz respeito ao sistema integrado chamado open health, observamos uma grande inspiração no movimento open finance, que busca justamente o compartilhamento e dados financeiros entre instituições bancárias, operadoras de câmbio, etc.
Em primeira mão, o objetivo do open health no Brasil, tem o objetivo de democratizar os planos de saúde privados, permitindo que as empresas se tornem mais competitivas, suprindo a real necessidade de acordo a realidades individuais.
As análises de dados tem tempo real se tornaram obrigatórias e não um diferencial, principalmente em organizações que buscam a maturidade em seus processos. Garantindo conexão direta com as necessidades voláteis do mercado e do cliente.
Mas a princípio a principal pauta a ser abordada par a implementação do open health, é quanto a análise de dados e como mantê-los seguros e a cerca do desenvolvimento de ferramentas que minimizem os riscos de vazamentos de dados.
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