Neste corte, o Dr. Arthur Vicentine fala sobre os principais desafios de quem decide abrir um consultório médico, passando pela parte burocrática (CRM, RQE), marketing ético e conquista dos primeiros pacientes. Entenda como começar de forma sólida e ética, sem precisar de estratégias que não combinem com você. Acompanhe!
Conheça o trabalho do Dr. Arthur Vincentini:
Abrir um consultório médico é um passo importante na carreira de quem deseja unir a prática clínica à autonomia de gerir o próprio negócio. Porém, lidar com a complexidade desse processo, que inclui burocracias, planejamento financeiro, marketing e a conquista de pacientes, pode assustar mesmo os profissionais mais experientes.
Nesta entrevista com o Dr. Arthur Vicentine, especialista em gestão de consultórios, levantamos os principais desafios e caminhos possíveis para quem está prestes a dar esse salto. Confira as principais ideias a seguir.
Antes de mais nada, o médico precisa garantir que toda a parte burocrática esteja em dia. Isso inclui ter CRM ativo, RQE (Registro de Qualificação de Especialista) atualizado, além de treinamentos adequados para cada procedimento que será oferecido.
Esses documentos e exigências legais não são apenas obrigações, mas também um respaldo que transmitirá segurança aos pacientes.
Para o Dr. Arthur, enfrentar essa etapa com cuidado e organização é essencial, pois o profissional já inicia o consultório demonstrando comprometimento e seriedade. Quando tudo está regularizado, é mais fácil focar nos próximos passos: estruturar o negócio e começar a atender.
Organizar as finanças desde o princípio evita dores de cabeça no futuro. Nesse sentido, o Dr. Arthur destaca três pontos fundamentais:
Esse planejamento financeiro traz tranquilidade para o médico, pois permite tomar decisões mais seguras, sem a pressão de “fazer volume” de atendimentos de qualquer maneira. Assim, é possível manter a qualidade do serviço e construir uma reputação confiável ao longo do tempo.
Outro desafio crucial é atrair os primeiros pacientes de forma ética e eficaz. Para o Dr. Arthur, o segredo está em combinar conhecimento técnico com estratégias de marketing adaptadas à realidade médica.
Muitas vezes, quem inicia um consultório não sabe por onde começar a se divulgar. Criar um site profissional, estar presente nas redes sociais e produzir conteúdo de qualidade são passos que, se bem executados, podem fazer toda a diferença. É importante, contudo, respeitar as normas do Conselho Federal de Medicina, evitando exageros ou práticas que não reflitam a ética médica.
Ainda assim, o famoso “boca a boca” não deve ser subestimado. Contar com a indicação de colegas, amigos e até grupos de mensagens, como os de condomínio ou da escola dos filhos, pode ser uma maneira simples e genuína de expandir a clientela.
Escolher onde atender é uma das primeiras grandes decisões. Avaliar as vantagens e desvantagens de cada formato é fundamental:
A escolha deve levar em conta o perfil do médico, a carteira de pacientes e o fluxo de atendimentos esperado. Em muitos casos, começar em um coworking é uma boa estratégia até que haja solidez suficiente para investir em um local próprio.
Um ponto que o Dr. Arthur enfatiza é a necessidade de o médico se sentir seguro para atender, especialmente quando sai da residência ou de cursos de especialização. Se ainda houver insegurança, vale a pena revisar protocolos, buscar mentoria ou contar com a parceria de colegas mais experientes.
Ser transparente também ajuda a construir uma relação de confiança com o paciente. Caso apareça um caso muito complexo ou fora da sua área de expertise, encaminhar para outro profissional mostra ética e cuidado genuíno.
Esse tipo de conduta costuma gerar bons feedbacks e fideliza pacientes, pois demonstra responsabilidade com a saúde de quem está buscando ajuda.
À medida que o consultório ganha ritmo, é comum observar um crescimento orgânico na base de pacientes. O “boca a boca” se fortalece, e a presença online começa a trazer resultados mais consistentes.
Nesse momento, é possível turbinar a estratégia com pequenos ajustes ou mesmo investir em marketing pago, sempre dentro das normas éticas.
Para o Dr. Arthur, a soma de um atendimento de qualidade com boas práticas de divulgação cria um ciclo positivo.
Os pacientes satisfeitos recomendam o consultório a outras pessoas, que também se sentem acolhidas e acabam se tornando novas fontes de indicação. Com o tempo, esse processo gera um crescimento mais estável, construído sobre uma base sólida.
Começar um consultório não se resume a pendurar uma placa e esperar os pacientes chegarem. É preciso foco em burocracia, finanças, marketing, estruturação do local de atendimento e, principalmente, na segurança profissional para atender bem.
Seguindo as orientações do Dr. Arthur Vicentine, o médico tende a trilhar um caminho mais assertivo. O planejamento prévio, a transparência na comunicação e a busca por constante atualização fazem toda a diferença para construir credibilidade e se destacar em um mercado tão competitivo.
Se você está iniciando nessa jornada, lembre-se: cada passo dado com cuidado e conhecimento aumenta suas chances de sucesso. E, claro, continue acompanhando nossos conteúdos para descobrir mais dicas e reflexões valiosas sobre gestão de consultórios médicos.
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