Implantar e manter-se em conformidade com o Padrão TISS pode representar um verdadeiro desafio para prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos de saúde.
Com a evolução constante das normativas da ANS e a complexidade do ambiente de saúde suplementar, é fundamental entender os requisitos e adotar práticas eficazes para garantir o cumprimento das diretrizes estabelecidas.
Neste guia completo, vamos explorar passo a passo tudo o que você precisa saber para se adequar ao Padrão TISS, desde a compreensão das normativas da ANS até a implementação de sistemas de gestão de saúde compatíveis e a preparação para possíveis fiscalizações.
Venha conosco nesta jornada rumo à excelência na troca de informações de saúde suplementar.
TISS, ou Troca de Informação de Saúde Suplementar, é um sistema instituído pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para facilitar a troca de informações entre prestadores de serviços, operadoras privadas e a própria ANS. Seu principal objetivo é garantir o fluxo adequado de dados para o faturamento dos serviços prestados.
Desde sua criação em 2007, o TISS tem passado por diversas evoluções para se adequar às necessidades do setor de saúde suplementar no Brasil.
Inspirado em modelos internacionais, como os dos Estados Unidos e Canadá, o TISS visa estabelecer um padrão robusto de comunicação em saúde, fundamental para garantir a eficiência e transparência nos processos do setor.
A utilização do padrão TISS é uma obrigação tanto para profissionais quanto para instituições de saúde.
A Resolução Normativa nº 501, de 30 de março de 2022, delineia as finalidades desse padrão, incluindo a padronização das ações administrativas relacionadas à verificação, solicitação, autorização, cobrança, demonstrativos de pagamento e recursos de glosas.
Também, o TISS subsidia as ações da ANS no acompanhamento econômico, financeiro e assistencial das operadoras de planos privados de assistência à saúde, bem como compõe o registro eletrônico dos dados de atenção à saúde dos beneficiários desses planos.
Segundo a resolução normativa, os agentes da saúde suplementar que devem realizar a troca de dados de atenção à saúde incluem:
A resolução também estabelece obrigações claras em relação ao padrão TISS. A troca de dados deve ser eletrônica e seguir a versão vigente na resolução, sendo proibido às operadoras de planos de saúde alterar o padrão TISS ou solicitar o envio em papel do conteúdo trocado eletronicamente pelos demais agentes de saúde.
Essas normativas visam garantir a eficiência, transparência e segurança nos processos relacionados à saúde suplementar.
Nos documentos padronizados pelo TISS, como as guias de consulta e procedimentos, existem campos essenciais que devem ser preenchidos corretamente para garantir uma comunicação eficiente entre prestadores de serviços médicos e operadoras de planos de saúde.
Abaixo, descrevemos os principais campos e fornecemos orientações detalhadas para o preenchimento correto de cada um, conforme estabelecido pela ANS:
Ao preencher essas guias, é crucial garantir que todos os campos obrigatórios sejam preenchidos corretamente. Não é permitido excluir campos mesmo que não tenham obrigatoriedade de preenchimento.
Além disso, embora até 2020 as operadoras não pudessem acrescentar campos além dos estabelecidos pelo padrão TISS, a revogação da Instrução Normativa nº 21 permite certa flexibilidade, porém, ainda é essencial seguir as diretrizes estabelecidas para garantir a padronização e eficiência na troca de informações de saúde suplementar.
Implementar o Padrão TISS pode trazer desafios significativos para prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos de saúde. Alguns dos principais desafios incluem:
A complexidade do processo de implementação devido à necessidade de atualização de sistemas de informação e treinamento da equipe para o correto preenchimento das guias. Investir em tecnologia é uma estratégia para resolver essa questão, pois a atualização dos sistemas de informação é essencial para garantir a conformidade com o Padrão TISS.
Os custos associados à atualização de sistemas e treinamento da equipe, que podem demandar investimentos significativos, especialmente para pequenos prestadores de serviços de saúde.
Para contornar essa dificuldade, é fundamental fornecer treinamento adequado para todos os profissionais envolvidos no processo de preenchimento das guias TISS.
A falta de padronização na interpretação das diretrizes do Padrão TISS, que pode levar a variações na implementação e dificultar a comunicação entre os diferentes agentes da saúde suplementar.
Estabelecer processos de monitoramento e auditoria interna é uma estratégia para garantir a conformidade contínua com as diretrizes do Padrão TISS, revisando periodicamente as práticas de preenchimento das guias e identificando áreas de melhoria.
Enfrentando esses desafios e implementando estratégias eficazes, os prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos de saúde podem garantir uma transição suave para o Padrão TISS, melhorando a eficiência e qualidade da troca de informações de saúde suplementar.
Ficar em conformidade com o Padrão TISS pode parecer uma tarefa complexa, mas com um passo a passo claro, é possível garantir a adequação às normativas da ANS. Aqui está um guia prático para ajudar você nesse processo:
Implantar e manter-se em conformidade com o Padrão TISS é essencial para prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos de saúde.
Apesar dos desafios enfrentados, como a complexidade do processo de implementação e os custos associados, é possível superá-los com estratégias eficazes, como o investimento em tecnologia e o treinamento adequado da equipe.
Ao seguir o passo a passo detalhado neste guia, você estará preparado para enfrentar os desafios e garantir uma transição suave para o Padrão TISS. Convidamos você a explorar ainda mais sobre como o sistema BoaConsulta pode ajudar a facilitar esse processo e aprimorar a gestão de saúde da sua instituição.
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