O que Pode e NÃO Pode no Marketing para Médicos?
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O que Pode e NÃO Pode no Marketing para Médicos?

Fazer marketing na área da saúde é um desafio particular. Mais do que estratégias para atrair e fidelizar pacientes, o médico precisa lidar com um conjunto de normas éticas rigorosas, definidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que impõem limites claros sobre o que pode ou não ser divulgado. Diante disso, não é raro que médicos hesitem ao investir em marketing digital, seja por medo de errar, seja por desconhecimento das regras.

No episódio #02 do podcast GuiaConsultório, o especialista em marketing médico John Martin, fundador da SEO Martin, traz uma reflexão direta e fundamentada sobre esse tema delicado. Ao longo da conversa, ele destaca não apenas os cuidados que se deve ter, mas também os pilares estratégicos que tornam o marketing médico uma ferramenta poderosa quando bem conduzido.

A seguir, reunimos os principais insights do episódio, organizados por temas, para ajudar médicos, clínicas e profissionais da saúde a navegarem com mais segurança pelo universo digital.

Conheça o trabalho do John Martin:

Marketing Médico: Uma Prática que Exige Técnica, Estratégia e Conhecimento Ético

Ao ser questionado sobre “o que pode e o que não pode” no marketing médico, John começa por uma distinção essencial: não se trata apenas de uma questão legal. A resposta envolve pelo menos três dimensões diferentes, técnica, legislativa e estratégica. É por isso que, segundo ele, muitos profissionais se confundem.

É necessário entender, antes de tudo, qual o tipo de marketing se pretende fazer e com qual finalidade. Existe uma enorme diferença entre divulgar de forma educativa, por exemplo, e promover um discurso de autopromoção. Essa linha é mais tênue do que parece e, por isso, exige cuidado.

“A pergunta ‘o que pode e o que não pode’ precisa ser respondida pensando na legislação, sim, mas também no posicionamento do profissional e na coerência com o negócio dele.”

O Papel da Legislação no Marketing para Médicos: O Que Diz o CFM

Um dos primeiros pilares que todo médico deve dominar ao ingressar no marketing digital é o Código de Ética Médica. O Conselho Federal de Medicina estabelece diretrizes que têm o objetivo de proteger o paciente e a relação de confiança que ele deposita em seu médico. John lembra que muitos profissionais ainda desconhecem as atualizações mais recentes dessas regras, o que pode levar a erros sérios.

A legislação, segundo ele, já foi atualizada nos últimos anos e deve passar por outras mudanças no futuro. Algumas flexibilizações podem ocorrer, mas isso não deve ser interpretado como carta branca para qualquer tipo de comunicação. O contrário também pode acontecer: normas podem se tornar mais restritivas.

“Você precisa estar sempre a par do que o Conselho está fazendo. Não dá para assumir que a legislação só vai liberar mais coisas. Às vezes, ela vai endurecer.”

O recado é claro: fazer marketing sem entender o que rege sua profissão é atuar no escuro. E as consequências podem comprometer não apenas sua imagem, mas sua prática profissional.

A Importância de Ter um Posicionamento Claro no Digital

Além do aspecto legal, John reforça que muitos médicos falham ao encarar o marketing apenas como um canal de divulgação. O erro está em não tratar o consultório como um negócio digital, e em não estabelecer um posicionamento coerente antes de começar a se comunicar com o público.

Esse desalinhamento faz com que muitos profissionais comecem a publicar conteúdos, criar sites ou investir em anúncios sem saber exatamente o que estão dizendo, para quem estão falando e com que objetivo. O resultado é confusão — e, mais grave ainda, falta de conexão com o paciente ideal.

“O médico entra no digital e começa a fazer um monte de coisas sem estratégia. Isso não está alinhado com o negócio dele, e impacta diretamente nos resultados.”

Um posicionamento bem definido orienta a linguagem, o tipo de conteúdo, os canais utilizados, o visual da marca e até o tom dos atendimentos. Ele dá clareza para o médico — e segurança para o paciente.

A Relação Entre Estratégia, Confiança e Receita

Talvez um dos pontos mais importantes levantados por John seja o efeito direto que o marketing desalinhado pode ter na receita do consultório. O impacto não é apenas na imagem, mas no número de pacientes, no tipo de público que se atrai e, consequentemente, no faturamento.

Um médico que não comunica sua especialidade, diferenciais e forma de atendimento com clareza acaba sendo percebido como genérico. E, nesse cenário, o paciente opta pelo mais barato ou pelo mais conhecido, o que quase sempre significa perda de valor e competitividade para o profissional que investiu anos de estudo e experiência.

“Você vai ter menos pacientes, menos cirurgias, menos retorno financeiro. Tudo porque sua comunicação não respeita sua estratégia de negócio.”

A ausência de planejamento, portanto, não é apenas um problema de marketing — é um problema de gestão.

Três Pilares para Fazer Marketing Médico com Segurança

Ao final do episódio, John Martin resume de forma prática os três pilares que precisam estar definidos antes de qualquer ação no digital:

  1. Legislação: conhecer a fundo as normas do CFM e acompanhar suas atualizações.
  2. Negócio: entender seu modelo de atuação, público-alvo e objetivos como profissional.
  3. Marketing: estruturar uma comunicação que reflita o posicionamento, reforce a autoridade e respeite os limites da ética médica.

Só com esses três pontos bem definidos é possível construir uma presença digital segura, eficiente e duradoura.

Fazer Marketing Médico Não É Improvisar é Planejar

O recado de John Martin é claro: não se trata de sair postando nas redes ou criando um site às pressas. Fazer marketing na área médica exige conhecimento técnico, sensibilidade estratégica e total atenção às diretrizes éticas da profissão.

Mas isso não significa que o marketing digital deva ser temido ou evitado. Muito pelo contrário: quando bem feito, ele se torna uma ferramenta de confiança, conexão e crescimento sustentável.

No BoaConsulta, acreditamos que médicos podem, e devem, se posicionar com clareza no ambiente digital. E estamos aqui para facilitar esse caminho com tecnologia, visibilidade e suporte.

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