No Brasil, a medicina integrativa tem sido abordada em hospitais de referência como Sírio Libanês e Albert Einstein. Com a criação da PIC – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) em 2006, também vem sendo adotada no SUS – Sistema Único de Sáude.
Inclusive, a OMS – Organização Mundial da Saúde – desenvolveu esse modelo buscando implantar procedimentos alternativos nos sistemas públicos de saúde.
A medicina integrativa é adotada, principalmente, em áreas da oncologia, cardiologia, dores e pediatria, disponibilizando ao paciente tratamentos alternativos como: acupuntura, yoga, aromaterapia, fitoterapia, homeopatia, etc.
A medicina integrativa é caracterizada por uma equipe médica multidisciplinar que, de maneira integrada, realiza o diagnóstico do paciente com base em seus aspectos físicos, emocionais e mentais. Somente a partir dessa análise é que o médico adota um tratamento para a cura da doença.
Segundo Paulo de Tarso Lima, esta prática tem como propósito “ […] que juntos, médico e paciente tracem um plano de sobrevivência e busca de bem-estar e saúde, mesmo nos quadros mais graves”.
Em linhas gerais, atua de modo preventivo e repressivo, trazendo metodologias da medicina convencional cumulada a tratamentos terapêuticos alternativos e complementares, que na maioria das vezes são terapias naturais.
Adotar a medicina integrativa no processo de tratamento do paciente com métodos preventivos e repressivos, proporciona melhora na qualidade de vida e no bem-estar do doente.
A medicina integrativa se estrutura de maneira peculiar em relação à medicina convencional. Para tanto, possui um plano de desenvolvimento para a sua implantação em clínicas. Listamos alguns princípios presentes:
A medicina integrativa é caracterizada pela existência de um grupo de profissionais de diversas áreas que promove o estudo integrado das partes do corpo para desenvolver o melhor tratamento ou cura para as doenças.
Esse estudo não se atém apenas às estruturas do corpo, fatores externos também são levados em consideração.
É importante que os profissionais de saúde tracem um planejamento estratégico com base no estudo do paciente, identificando seu modo de vida e suas necessidades.
O médico deverá verificar o histórico clínico do paciente e então solicitar os exames complementares que achar necessário para formar o diagnóstico.
A partir de então, fatores biológicos e emocionais servem de diretriz para o diagnóstico e passam a compor o método de tratamento escolhido.
Uma forte característica da medicina integrativa é a abertura para o diálogo. Ao agendar uma consulta com o seu paciente o profissional deve direcionar perguntas sobre a sua vida, sua rotina, suas necessidades. Assim, promovendo o debate sobre o melhor caminho para o tratamento e estando aberto para ouvir a opinião do paciente.
É importante que o paciente se sinta incluído durante todo o processo, desde o diagnóstico até o efetivo tratamento. A partir da utilização de conceitos testados cientificamente, o profissional de saúde deve oferecer um atendimento humanizado.
Embora a medicina integrativa utilize métodos convencionais, o tratamento com métodos naturais deve ser priorizado, isso porque, a abordagem do plano de tratamento se baseia em fatores ambientais, sociais e genéticos que podem interferir tanto na enfermidade quanto na cura.
Em linhas gerais, o maior objetivo da medicina integrativa é promover a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.
Desta forma, ao fazer um atendimento de um indivíduo que busca a medicina integrativa como ferramenta de tratamento ou prevenção de doenças, é preciso fazer uma análise detalhada e minuciosa de todos os aspectos funcionais do seu corpo, bem como os aspectos externos como por exemplo, níveis de estresse, ansiedade, medo, etc.
Atuando de maneira preventiva, a medicina integrativa é capaz de prever futuros problemas. Por isso, o planejamento estratégico é de suma importância. A partir da análise profunda do paciente, estratégias de tratamentos são traçadas e com isso é possível estipular meios capazes de aliviar dores, curar doenças ou enfermidades.
Com a diversidade de profissionais de saúde à disposição do doente, é possível ter mais eficácia quanto ao tratamento de doenças. Vamos a um exemplo.
A pessoa procura sua clínica para relatar um problema com compulsividade alimentar. Através de sua equipe multidisciplinar, é feito o diagnóstico desse paciente, que tem traços depressivos.
Nesse caso, através do tratamento com psicólogos e psiquiatras, é possível tratar a compulsividade, no entanto, esse transtorno, se não tratado precocemente, poderá desencadear problemas como excesso de peso, diabetes e colesterol.
Além disso, aplicando a medicina integrativa, a partir da análise da equipe de profissionais de saúde, é possível evitar intervenções cirúrgicas, por exemplo.
É importante ter em mente que o tratamento com a medicina integrativa pode ser adotado tanto para casos graves quanto para casos menos graves.
A clínica que deseja adotar a medicina integrativa como tratamento alternativo e complementar deve ter em mente que o custo financeiro será alto.
Como você já viu, a medicina integrativa caracteriza-se pela amplitude de profissionais de saúde que ficam a disposição do paciente para tratá-lo por completo, analisando os diversos fatores que influenciam o bom desenvolvimento do corpo e da mente.
O investimento em médicos especialistas, ambiente adequado e em equipamentos seguros e eficazes é essencial para o desenvolvimento da medicina integrativa.
A medicina integrativa é referência no tratamento de vários pacientes que procuram um cuidado complementar e alternativo para a cura e prevenção de doenças.
Nesse sentido, não há uma substituição ao tratamento convencional, pelo contrário, as medidas adotadas visam auxiliar os tratamentos tradicionais para a rápida melhora do paciente.
É importante destacar ainda que os métodos aplicados encontram respaldo em evidências científicas, sendo, portanto, procedimentos seguros.
A clínica que opta por oferecer esse tipo de serviço aumenta as chances de um tratamento bem sucedido e também garante a satisfação dos pacientes em relação ao atendimento. É imprescindível a humanização do atendimento na gestão médica.
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