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Marketing médico

Como atrair mais pacientes para seu consultório de maneira efetiva e responsável? Esses são alguns dos pensamentos que permeiam os dilemas durante a carreira empreendedora na área da saúde. Nesse post, você encontrará as razões para começar e suas estratégias de marketing médico.

Segundo dados da plataforma do programa “Mais Médicos”, a região sudeste apresenta 154 médicos a cada 100 mil habitantes. A OMS estabelece como relação saudável um índice de 100 médicos a casa 100 mil habitantes. Ou seja, há mais concorrência nos grandes centros do que se imagina. Ainda que o mercado apresente a maior taxa de empregabilidade do cenário brasileiro, os altos investimentos na carreira médica exigem um retorno difícil de ser conquistado.

Concorrência + retorno financeiro = marketing. Temos, portanto, 2 fatores fundamentais para você começar práticas efetivas agora (ou depois que terminar de ler este artigo e se inscrever em nossa newsletter).

Não caia no mito da fama “boca a boca”. Isso não quer dizer que você deve ignorar o buzz marketing, estratégia consolidada e fundamentalista que prevê a força dos clientes como influenciadores dos seus serviços.

Tal processo é desencadeado de vários outros fatores: tradição, expertise, qualidade, custo-benefício, localização, ações colaborativas e até mesmo estratégias voltadas para a imprensa. Ou seja, o boca a boca é resultado do somatório de estratégias estruturais, que sim, são importantes para o aumento da sua lucratividade.

Um gráfico ascendente está diretamente relacionado com o aumento de consultas particulares, o valor da sua consulta, a periodicidade e a fidelização - entende-se por um paciente fiel e periódico aquele que criou um laço de confiança com você e que compreende que a medicina preventiva é o melhor caminho. E claro, quanto maior o preço a ser pago pelo seu serviço, maior deve ser o valor percebido pelo seu paciente.

E há de ser ter muito cuidado com a possibilidade de haver uma distância entre o valor percebido e o valor pago. Afinal, o boca a boca positivo é muito importante, mas o negativo pode ser devastador.

Estratégias de marketing médico



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Olho no olho



O relacionamento com o paciente vale ouro, ou melhor, a vida dele. Em matéria de Juliana Vines para a Folha de São Paulo, o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e da Comunidade, Rodrigo Lima confirmou uma das maiores queixas populares de quem está sendo ouvido no estetoscópio: a frieza e a falta de atenção são grandes fatores de insatisfação.

É preciso desenvolver empatia – a palavra da vez. Sim, para o marketing médico é fundamental estabelecermos a ideia de economia humanizada. Isto é, a pessoa é a principal razão daquela relação e está acima do lucro.

O filósofo Roman Krznaric, autor de “Arte de viver” sabe das coisas. Ele defende a ideia de que as pessoas devem ver o mundo através dos olhos do outro. Para quem está debilitado, vale o exercício de se colocar neste lugar. Desafie-se a transpor essa barreira!

Descubra seu paciente



Segmentar seu público é muito importante. Todo o seu planejamento de marketing médico deve ser baseado em quem é atendido por você. Faça um perfil preciso de quem ele é – no marketing é o que chamamos de Persona. A partir daí, você fará diversas escolhas baseadas nela, que se comuniquem de fato com sua Persona.

Por exemplo, se você é oftalmologista e descobre que seus pacientes são mais velhos, que tal disponibilizar livros, revistas e quadros de aviso na sala de espera com letras grandes?

Localização



Traçada a sua persona, perceba a importância do ambiente marketing, fundamental para o bem-estar de quem o procura. Pense na adequação da decoração, na apresentação dos seus funcionários e no acesso à sua clínica.

Caso o seu consultório seja voltado para o público B e C, a acessibilidade de transporte público mostra-se mais importante do que uma garagem, ou um convênio com estacionamento, fundamental em bairros em que a locomoção de carro é cultural, por exemplo.

Já pensou que a música que toca na sala de espera pode não ser a preferida dos seus jovens pacientes, caso eles sejam a maioria? Quem sabe uma playlist cool não seja uma melhor escolha, se comparada ao rádio sintonizado na Antena 1.

Todos esses fatores transformam a experiência de ambientação e são fundamentais para que os pacientes criem uma identificação maior com o médico.

Que nos desculpem os cartões feios...



Mas beleza gráfica importa, sim. Acredite no design, doutor! Sua papelaria merece ser renovada de maneira contemporânea. E isso quer dizer que você e o designer que contratar (não vale o seu sobrinho, ok?) deverão levar em consideração a Persona, elaborada anteriormente.

É importante que a identidade visual da sua marca como médico transmita todo o seu potencial. Pense nos seus valores, na sua missão, nos seus ideais. Pode não parecer, mas há muitas maneiras visuais de se expressar isso. E mais importante, tal expressão deve estar ligada ao núcleo do paciente.

Por exemplo, se você é um pediatra que atende na Vila Madalena, bairro paulistano conhecido por abrigar ateliês alternativos, repleto de lojas que valorizam o handmade. Talvez seu projeto gráfico mereça cores primárias esmaecidas e texturas naturais. Tente buscar elementos dentro da comunicação visual que traduzam a sua essência, e que se comuniquem com seu paciente.

Você deve estar onde seu paciente está. E se tem um lugar que ele não sai é da internet.

Estratégias de marketing médico digital



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Tenha um website



Sabe tudo aquilo que conversamos sobre identidade visual pouco tempo atrás? Então, aplique os mesmos conceitos para o seu site, e mantenha a mesma linguagem. Entenda que há de se ter a mesma identidade em todos os seus canais.

Pode parecer óbvio e fácil na teoria, mas é muito comum vermos casos de esquizofrenia visual: um site minimalista, um cartão tradicional com brasão de família e um consultório com decoração oriental baseada no Feng Shui. Seja o mesmo, sempre.

Estabeleça um domínio próprio e na dúvida ou na falta de verba: seja simples. Um bom site é aquele em que as informações são diretas, legíveis, fáceis de ser compreendidas, tenham informações de contato e passe segurança.

Mídias sociais



Neste exato momento, há um paciente digitando seu nome no Google e vasculhando cada foto sua. Sim, a era digital trouxe novas conexões e descobertas. A dica é: crie limites virtuais entre a sua carreira e a sua vida pessoal.

Caso decida ter apenas os seus perfis pessoais, é aconselhável que sua conta seja bloqueada e restrita ao seu universo pessoal. Isso é apenas um conselho: há vários cases bem-sucedidos de médicos que se tornaram digital influencers e fazem o mix de pessoal com profissional,mas saiba que o cuidado ao conteúdo postado é redobrado. Estude bem ambos os fenômenos e veja qual modelo se aplica melhor ao seu estilo de vida e personalidade.

Se escolher criar um perfil profissional, tenha em mente que as redes sociais se tornaram uma fonte de conteúdo, e é preciso alimentá-la. Há de se ter uma frequência, posts programados e é possível até estabelecer um prime time do seu público. E saiba que a troca é direta: eles vão comentar, curtir... a interação é fundamental. O perfil do Dr. Theo Webert (@doutortheo) vale ser visitado por ser uma referência de community manager aplicado à saúde.

E-mail marketing



Sentiu um frio na barriga? Calma lá. O e-mail é um dos canais mais levados a sério. É lá que você recebe um convite, uma oferta de emprego, ou aguarda ansiosamente aquele orçamento. E o médico ou a clínica é a pessoa ou empresa que alguém jamais negaria esse contato.

Aproveite-se dele e com muito respeito. É perfeito para lembrar que ele tem um encontro marcado com você (está aí uma ótima maneira de minimizar furos na sua agenda, além de usar o BoaConsulta). E principalmente, aproveite para lembrar da parceria que existe entre vocês.

Precisa de ajuda com Marketing Médico? Envie-nos uma mensagem para comercial@boaconsulta.com

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